sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

A nossa equipa

Pois bem, aqui ficam algumas das fotos individuais dos meninos que jogam este ano pela equipa de Petizes do CDR Fogueteiro. A seu tempo, atualizaremos com o resto da equipa.

Eduardo
Martim S.

Jorge


Pedro
Gabriel
Santiago 


Tomás
Leandro

Ano 2018/2019

Olá amigos.

Em Setembro, retomamos os treinos da equipa de Petizes deste ano.
Os nossos treinos decorrem às terças-feiras, entre as 18h30 e as 19h30, e às sextas-feiras, entre as 19h e as 20h.

Começamos por fazer o aquecimento, primeiro com bola e não direccionado, para que as nossas crianças possam usufruir de um momento de descantração, encontro com os amigos, antes de se concentrarem para os exercícios seguintes.

De seguida, fazemos corrida orientada e também vamos alternando alguns exercícios de mobilidade, jogos de estafetas, ou outros.

O terino segue depois com alguns exercícios mais orientados para o Futsal em si, sendo que construímos a cada etapa, sequências mais elaboradas, consoante a evolução de cada criança. Aqui tentamos ter em conta as dificuldades de cada um e o seu próprio ritmo de evolução.

Trabalhamos com crianças entre os 4 e os 6 anos que ainda estão a desenvolver as suas aptidões físicas, tentando melhorar também o seu foco, concentração, noções espaciais e trabalho em equipa.

sexta-feira, 23 de março de 2018

Jogo de treino

Amanhã teremos um jogo de treino, que será a nossa primeira saída a outro clube este ano!
Vamos até à Quinta do Conde.



sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Artigo:

Aquisição e desenvolvimento de competências: o meu filho vai ser futebolista?
(19/01/2018)


Quando uma mãe chega perto de mim e me pergunta se o filho de 4 anos, após treinar durante alguns meses na equipa de Futsal, se vale a pena investir tempo e continuar a vir aos treinos, a minha resposta é: Sim! Quando me diz que acha que ele não tem jeito para o futebol, e que pensa em tirá-lo da equipa, o meu conselho é: Não!
Aos 4 anos, é suposto uma criança apresentar já um rápido desenvolvimento muscular e verificar-se uma grande atividade motora, com maior controlo dos movimentos. Sabe subir e descer escadas, consegue andar, correr, saltar, chutar uma bola… mas ainda tem de aprender a controlar os movimentos mais finos e especializados. Com as mãos, ela consegue já cortar, segurar um lápis e usá-lo para desenhar e pintar, segura a escova dos dentes e usa-a, come sozinho com uma colher e até pode já usar o garfo. Mas com os pés, a sensibilidade e a aquisição dos movimentos mais específicos é diferente. Primeiro porque a sensibilidade é diferente, afinal, andamos calçados não é? E em segundo lugar porque implica manter o equilíbrio.
Quando chega uma criança ao seu primeiro treino observo 3 aspetos essências:
1 - a sua relação com o outro e os eu comportamento (como começa a interagir ou não com as outras crianças, se se põe de parte ou se integra o grupo e se mistura, mas também se consegue perceber e cumprir uma ordem ou seguir as instruções de um jogo ou de um exercício);
2 – se consegue andar, correr a várias velocidades, parar e recomeçar a corrida;
3- se mantém o equilíbrio (ou melhor, se durante os exercícios pedidos consegue perceber o seu próprio corpo, encontrar o seu ponto de equilíbrio e agir a partir daí);
Estes três fatores ajudam-me a delinear os próximos treinos e os exercícios a propor. Não estou diretamente a ver se a criança será ou não futebolista. Nestas idades, que importa? Prefiro pensar neles como crianças que são e que estão ali para se divertir. Aos poucos, o que vamos passando são regras de  jogo e alguns gestos técnicos; a perceção de jogo e jogadas mais avançadas, serão trabalhadas mais tarde – entre os 6 e os 7 anos.
A criança tem de conseguir parar a bola, com um dos pés, colocando o pé sobre a bola. Mas para isso e em simultâneo, ela tem de usar a visão para ver de onde vem a bola, perceber a sua velocidade e quando é a altura certa para levantar o pé, equilibrar o corpo, colocando os braços numa determinada posição.
Estas aquisições, num treino de futsal, observam-se treino após treino, na repetição de diferentes exercícios, com e sem bola. A força muscular envolvida é também importante. Quando coloca a bola parada no chão, para que uma criança remate à baliza, não me interessa diretamente o golo em si. Interessa-me perceber se consegue pousar um pé no chão, encontrar o seu ponto de equilíbrio, chutar a bola e não cair para trás quando acaba o remate (pois aí perde o ponto de equilíbrio inicial alcançado e não o consegue encontrar atempadamente antes de cair).
Para os pais que ponderam por os filhos a fazer desporto – seja ele Futsal ou outro – pensem que nem todas as crianças são iguais, nem todas gostam das mesmas coisas, mas que existem aptidões que os treinadores e professores os podem ajudar a adquirir, através de jogos lúdico-desportivos, passando depois ao treino mais técnico.
Elsa Filipe
Educadora de Infância
Equipa de Petizes – CDR Fogueteiro